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Encontros imediatos de terceiro grau

Na primeira vez, a conversa começava com um “Oi”, seguido do pedido para fazer um retrato. Já no segundo ano, o reencontro iniciava com “Lembra de mim? Te fotografei ano passado.”. Agora, no terceiro encontro, a primeira coisa que fazemos é nos abraçar. A fotografia já é só um detalhe. Fotografar pessoas desconhecidas a mim nos últimos três anos no Psicodália rendeu mais do que alguns retratos, mas a oportunidade de conversar, dar risadas e amizades que vão pra além dos dias do festival.

Não foi no Psicodália que fiz esse tipo de retrato, de desconhecidos, pela primeira vez, mas foi lá que me senti mais à vontade e feliz por conhecer pessoas pela fotografia. O festival é um lugar onde se pode viver por alguns dias uma utopia de mundo melhor e isso só acontece porque seus frequentadores estão dispostos a alcançar esse mundo. O difícil, sempre, é deixar a fazenda e voltar à realidade. Porém, quem sabe, assim como as amizades conquistadas lá, possamos acreditar que a utopia pode ser aplicada aqui também.

Veja os encontros de 2017 e 2018.

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